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Um estudo da Associação Nacional AVC revelou que ainda existe resistência à redução dos fatores de risco que estão na origem do AVC. 67,2% dos indivíduos inquiridos admite conhecer alguém que sofreu um AVC, mas menos de metade alterou os seus hábitos diários.

O estudo "AVC em Portugal – O olhar dos Portugueses sobre a doença" apurou que entre os 45,4% de inquiridos que admite ter alterado os seus hábitos depois de ter assistido de perto a uma situação de AVC, mais de 70% alteraram os seus hábitos diários, nomeadamente em relação à alimentação, redução do stress, passaram a fazer exames médicos com mais frequência e pesquisaram mais informação sobre a doença. 

Ainda, 58,8% reconheceram que aumentaram a prática de exercício físico e 42,1% reduziram o consumo de bebidas alcoólicas. Contudo, apenas 26,8% indicaram ter reduzido ou deixado de fumar.

No âmbito do estudo, Diogo Valadas, diretor técnico da Associação Nacional AVC, salientou a importância de reduzir os fatores de risco e lembrou as pesquisas mais recentes, que indicam que os fumadores têm uma "probabilidade de sofrer AVC três vezes superior em comparação com os não fumadores".

[Fonte: Vital Health]