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19 de Dezembro de 2016
A atividade gripal, que se manteve baixa até à primeira semana deste mês, está agora com tendência crescente, o que indicia o princípio do período epidémico, de acordo com o último Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, referente à semana 49 (5 a 11 de dezembro).
A taxa de incidência de síndroma gripal registada foi de 45,5 por cem mil habitantes, apresentando tendência crescente desde a semana 45, o que, de acordo com o sistema de vigilância do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), significa que o período epidémico está a começar. Ou seja, a fase de maior atividade da gripe - que geralmente dura oito a 12 semanas e coincide com o inverno - está a começar. Ainda assim, a incidência continua baixa e a mortalidade observada, considerando todas as causas, está nos valores esperados. No inverno passado, o aumento do número de casos ocorreu ligeiramente mais tarde e a atividade manteve-se sempre baixa. Na semana de 5 a 11 de dezembro, foram identificados 28 vírus da gripe 27 do subtipo A (H3) e um do subtipo A (H1). Foram também reportados dez casos de gripe pelas 23 unidades de Cuidados Intensivos. Em todos os doentes foi identificado o vírus Influenza A. Recorde-se que no mês passado a Direção-Geral da Saúde reforçou o apelo à vacinação, uma vez que é previsível que o vírus em circulação seja grave e afete elevado número de pessoas. Entre os vírus já identificados este ano está o do tipo A (H3N2) que, no ano passado, causou alarme porque a vacina usada em Portugal não protegia contra essas estirpes, ao contrário da deste ano. Na semana passada, a subdiretora-geral da Saúde confirmou que "os vírus encontrados são H3N2, que são o tipo de vírus mais capaz de se propagar e que dá epidemias mais intensas". [Fonte: JN] |
